Antes de tudo, vamos esclarecer que não vim para nos carregar com o peso da culpa, nem nos entristecer com a dor do arrependimento ou nos revoltar com a fraqueza humana. Também não são perguntas aleatórias ou todas as perguntas mais importantes. Este é um exercício de aprendizado e aperfeiçoamento para melhorar de vida com ações e atitude.
A cada resposta que te incomoda pergunte-se COMO COMEÇAR A MUDAR ISSO JÁ e a cada resposta que te deixa feliz, COMEMORE E CONTINUE ASSIM! A ideia é que daqui a um ano você esteja mais consciente, satisfeito e realizado.
Neste ano:
Quanto dinheiro entrou e saiu de minhas contas?
Usei bem o meu dinheiro? Sei para onde ele foi e isso combina com o que é importante para mim?
Empobreci ou enriqueci?
Que bens valorizaram e que bens sofreram depreciação?
Quantas dívidas quitei e quantas adquiri ao longo do ano?
Consegui cumprir todos os compromissos financeiros que assumi?
O que me estimulou a ser perseverante e responsável com o dinheiro?
Quanto durou o meu prazer em cada compra por impulso?
Nas ocasiões em que deixei-me levar pelos vícios, quanto custou isso?
Fui intolerante com os gastadores? Ou com os avarentos?
Me alegrei com o sucesso de quem? Tive compaixão diante dos problemas alheios?
Manipulei em minhas negociações e relacionamentos para “vencer”?
O que estudei, aprendi e me aperfeiçoei neste ano sobre finanças?
Quantas vezes persegui os atalhos, o caminho mais fácil e rápido?
Consegui poupar e investir de acordo com meus planos e necessidades?
Fiquei alardeando meus sucessos financeiros ou a fortuna que gastei?
Quem me ajudou a prosperar? E quem me prejudicou financeiramente?
Coloquei a aparência em primeiro lugar gastando demais com ela?
Com quem eu compartilhei riquezas e conhecimento, a quem socorri ou em quem investi?
O que fiz para manter minha vida financeira minimamente organizada?
Em que situações me perdi nos detalhes e na rigidez do perfeccionismo?
Que oportunidades de negócio consegui aproveitar e o que perdi por hesitar demais?
Fiquei financeiramente mais independente ou mais dependente?
Mantive uma coerência e estabilidade emocional na maior parte dos meus dias? Como isso afetou minhas finanças?
Tratei com respeito quem me deve ou trabalha para mim?
Soube vender e cobrar sem chantagens e mentiras?
Uso bem o poder? Como me comportei quando fui contrariado/a?
Julguei alguém pela aparência e depois soube que me enganei?
Acabei comprometendo minha segurança e dignidade por causa da carência excessiva?
Deixei-me seduzir pelos apelos do consumo?
Troquei de celular, carro ou decoração sem necessidade?
Se no mundo houvesse mais pessoas que lidam com o dinheiro da mesma maneira que eu, o mundo seria melhor ou pior?
Faça balanços como este de vez em quando, reflita e escolha algumas ações para começar bem o próximo ano.
Andréa Voûte
imagem free de Martin Sanchez para Unsplash